Resumo: Leia com atenção!
Ao longo destas últimas semanas, temos falado sobre a obesidade infantil e suas causas. Vimos que uma das principais consequências da má alimentação e da inatividade física é a obesidade e que esse quadro tem aumentado nas crianças no mundo inteiro.
Aqui em nossa cidade, acabamos por noticiar que não é diferente. Mas então, logo pensamos: qual a razão para esses números tão preocupantes? De quem é a responsabilidade pelo crescimento da obesidade infantil? E de quem é a responsabilidade sobre o tratamento desta doença?
Acreditamos que a construção de uma alimentação equilibrada e uma relação saudável com comida, juntamente com hábitos de vida mais saudáveis, pode ser facilitada à medida que seja feito um trabalho conjunto em várias frentes. Cada um tem um papel diferente e necessário para que uma criança esteja com sua saúde em dia. Em primeiro lugar, pensamos nos pais. Sabemos que a criança começa a aprender sobre hábitos alimentares e de atividade física em casa, já nos primeiros tempos de vida. Logo, seu primeiro contato com os alimentos e brincadeiras mais ativas é em casa e através da mediação dos pais.
Os hábitos que uma criança vai adquirir estão relacionados com o que os pais transmitem a ela. Nesse sentido, é importante que estes sejam orientados por profissionais de saúde para que possam saber com segurança o que os filhos precisam em cada fase do desenvolvimento para estarem bem. Depois, na creche e na escola, precisa haver a continuidade da inscrição de bons hábitos alimentares e incentivo à atividade física, e os profissionais de educação devem receber orientações e estarem apoiados pelos profissionais capacitados para que possam estimular brincadeiras e atividades físicas mais ativas assim como ofertar o alimento de forma adequada, em quantidade e qualidade necessária.
À medida que vai crescendo, a criança também pode ser ensinada e demandada a ter responsabilidade sobre seu próprio cuidado, conforme aprende com os adultos. Sabemos que é difícil resistir às tentações alimentares e ao acesso às telas (computador, celular, tv), porém, quando construímos com a criança hábitos saudáveis, ela poderá participar de forma ativa no cuidado com sua saúde. Por fim, sabemos que a obesidade infantil é, atualmente, um problema de saúde pública e necessita que o governo, na esfera nacional, estadual e municipal, possa desenvolver políticas públicas para enfrentar as causas dessa realidade. Maior regulação da indústria de alimentos, a facilitação do acesso a alimentos saudáveis, incentivo à agricultura familiar, combate à publicidade de alimentos não saudáveis direcionada às crianças, garantia de espaços públicos seguros para atividades físicas ao ar livre e uma série de outras ações, devem ser tomadas pelo poder público para o enfrentamento da obesidade infantil.
Texto: Grupo de Trabalho do PROTEJA: nutricionista Gabriela Betemps, nutricionista Daiane Ternus e psicóloga Morgana Justen.
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